terça-feira, 9 de setembro de 2014

Esclerose: Entenda a Doença e Como a Alimentação Pode Agravar os Sintomas

 

A esclerose é uma doença neurológica crônica que afeta diretamente o sistema nervoso central, sendo resultado da perda ou alteração das bainhas de mielina – uma camada protetora que envolve os nervos e permite a condução adequada dos impulsos nervosos.

Quem é mais afetado?

A condição costuma surgir entre os 25 e 40 anos de idade, sendo mais comum em mulheres do que em homens. Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e alimentares desempenham um papel importante no seu desenvolvimento e progressão.

Sintomas mais comuns

Os sintomas da esclerose variam bastante de pessoa para pessoa, já que tudo depende de quais nervos são afetados. Entre os principais sintomas, podemos citar:

  • Perda ou alteração motora (dificuldade para andar, fraqueza muscular)

  • Alterações na sensibilidade (formigamentos, dormência)

  • Comprometimento da fala

  • Perda ou redução da visão

Estes sintomas podem ocorrer em crises que se agravam com o tempo, dependendo da evolução da doença e dos cuidados adotados.

Alimentos que podem agravar a Esclerose

Diversos estudos e relatos clínicos mostram que certos hábitos alimentares podem acelerar a progressão da doença ou piorar os sintomas. Entre os principais vilões, estão:

  • Gorduras saturadas (presentes em frituras, carnes processadas, manteiga e margarina)

  • Bebidas alcoólicas

  • Carnes vermelhas em excesso

  • Doces industrializados e refinados

  • Laticínios em geral

Esses alimentos aumentam o processo inflamatório no corpo e contribuem para a degeneração neurológica, o que é extremamente prejudicial em casos de esclerose.

A importância da alimentação anti-inflamatória

Adotar uma dieta anti-inflamatória e rica em nutrientes pode ser um poderoso aliado no controle dos sintomas e na melhora da qualidade de vida. O ideal é aumentar o consumo de:

  • Frutas e vegetais frescos (ricos em antioxidantes)

  • Peixes ricos em ômega-3 (como salmão e sardinha)

  • Sementes (chia, linhaça, girassol)

  • Oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas)

  • Grãos integrais e leguminosas

  • Água em abundância

Esses alimentos fortalecem o sistema imunológico, combatem a inflamação e ajudam a preservar a integridade das células nervosas.

Conclusão

A esclerose é uma condição desafiadora que exige atenção médica e acompanhamento contínuo. No entanto, a alimentação pode desempenhar um papel crucial tanto na prevenção quanto no controle dos sintomas. Evitar os alimentos inflamatórios e adotar uma dieta rica em nutrientes é uma forma de cuidar do corpo e proteger o sistema nervoso.

Mudanças simples no dia a dia podem representar ganhos significativos em bem-estar, disposição e qualidade de vida para quem convive com essa condição.





 É necessário o aumento no consumo de frutas, legumes, saladas, cereais integrais, azeite e selênio.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Epilepsia: Como a Alimentação Pode Influenciar os Sintomas da Doença

A epilepsia é uma enfermidade neurológica que se concentra no sistema nervoso central e pode se manifestar de formas bastante variadas. Os sintomas vão desde episódios leves, como perda de memória temporária, até crises mais graves que envolvem convulsões intensas e perda de consciência.

O que desencadeia as crises?

Além das causas neurológicas e genéticas, existem fatores externos que podem desencadear ou intensificar as crises epilépticas, como:

  • Estresse excessivo

  • Cansaço físico e mental

  • Estados febris

  • Privação de sono

  • Alimentação desequilibrada

Esses fatores atuam como gatilhos para alterações na atividade elétrica do cérebro, que caracterizam os ataques epilépticos.

O que evitar na dieta

Para quem convive com epilepsia, certos alimentos e substâncias devem ser evitados, pois podem piorar a instabilidade elétrica do cérebro e facilitar a ocorrência de crises. Os principais vilões são:

  • Bebidas alcoólicas (mesmo em pequenas quantidades)

  • Alimentos com edulcorantes artificiais (como aspartame e sacarina)

  • Óleo de prímula

  • Óleo de peixe (em alguns casos, pode interferir em medicamentos)

  • Onagra (erva que pode interferir nos impulsos nervosos)

Esses itens podem alterar o equilíbrio químico cerebral e aumentar o risco de episódios convulsivos.

Nutrientes que ajudam na prevenção de crises

Ao mesmo tempo, há nutrientes que desempenham um papel fundamental na proteção e funcionamento saudável do cérebro. A inclusão regular desses elementos na dieta pode auxiliar no controle das crises e na melhora da qualidade de vida:

  • Magnésio: ajuda na transmissão nervosa e no relaxamento muscular

  • Manganês: importante para o metabolismo cerebral e controle da atividade elétrica

  • Folatos (ácido fólico): protege o sistema nervoso central

  • Vitamina B e Vitamina B6: envolvidas diretamente na produção de neurotransmissores e na proteção das células nervosas

Fontes alimentares ricas nesses nutrientes:

  • Verduras verde-escuras (espinafre, couve, agrião)

  • Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico)

  • Sementes e castanhas (linhaça, gergelim, amêndoas)

  • Frutas como banana, abacate e laranja

  • Grãos integrais (arroz integral, aveia, quinoa)

Conclusão

A epilepsia exige cuidados médicos contínuos, mas a alimentação pode ser uma forte aliada no controle da doença. Reduzir ou eliminar substâncias que provocam crises e investir em alimentos nutritivos ajuda a manter o cérebro mais estável e a minimizar os riscos de episódios epilépticos.

Manter uma rotina saudável, com boa alimentação, sono regular e controle do estresse, é essencial para quem vive com epilepsia e deseja ter mais qualidade de vida.



 Educorantes contido em alguns alimentos podem favorecer as crises epilépticas em pessoas sensíveis.

Nevralgia: Como Aliviar as Dores com Alimentação Natural

A nevralgia é uma doença que afeta os nervos periféricos e causa dores intensas, em forma de pontadas ou ardência, ao longo do trajeto do nervo comprometido. Essas dores podem surgir de forma súbita e persistente, afetando a qualidade de vida da pessoa.

Causas da Nevralgia

Nem sempre a causa da nevralgia é identificada com clareza, mas algumas possíveis origens incluem:

  • Inflamações nervosas

  • Traumas ou lesões

  • Infecções virais (como o herpes-zóster)

  • Problemas na coluna

  • Doenças autoimunes

  • Compressão de nervos por tumores ou estruturas ósseas

Em alguns casos, a causa é desconhecida, o que dificulta o tratamento direto, mas permite focar no alívio dos sintomas e na prevenção de crises.

Alimentos que aliviam a nevralgia

Estudos e experiências clínicas mostram que a nutrição adequada pode ajudar no alívio das dores neurais, especialmente quando se trata de vitaminas que fortalecem e regeneram os nervos.

As Vitaminas do complexo B são essenciais para a saúde do sistema nervoso. Em especial:

  • Vitamina B1 (Tiamina): auxilia na condução dos impulsos nervosos e no metabolismo energético das células nervosas.

  • Vitamina B12 (Cobalamina): é fundamental para a manutenção da bainha de mielina que protege os nervos.

  • Levedura de Cerveja: excelente fonte natural de vitaminas do complexo B.

  • Gérmen de Trigo: contém grande quantidade de nutrientes antioxidantes e vitaminas neuroprotetoras.

Alimentos recomendados:

  • Gérmen de trigo

  • Levedura de cerveja (em pó ou cápsulas)

  • Carnes magras e ovos

  • Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha)

  • Cereais integrais

  • Verduras e legumes frescos

  • Frutas como banana, abacate e laranja

O que evitar

Certos hábitos alimentares e comportamentais podem agravar os sintomas da nevralgia:

  • Bebidas alcoólicas: o álcool pode provocar inflamação nos nervos e interferir na absorção das vitaminas do complexo B.

  • Alimentos industrializados, ricos em aditivos químicos, podem sobrecarregar o organismo e aumentar os processos inflamatórios.

Conclusão

A nevralgia pode ser debilitante, mas a mudança nos hábitos alimentares pode trazer alívio significativo e até ajudar na regeneração nervosa. Investir em alimentos ricos em vitaminas B1 e B12, além de gérmen de trigo e levedura de cerveja, é uma forma natural de cuidar dos nervos e reduzir as dores.

Aliar alimentação saudável com controle do estresse, sono de qualidade e, quando necessário, apoio médico, é o caminho para viver melhor mesmo convivendo com a nevralgia.




quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Bulimia: Entenda o Distúrbio e Como a Alimentação Saudável Pode Ajudar no Controle

Para quem tem bulimia, o contato com doces, alimentos ultraprocessados e gordurosos pode desencadear episódios de compulsão alimentar, dificultando o controle do apetite e prejudicando a saúde física e mental.

Por isso, é fundamental que o ambiente alimentar da pessoa com bulimia seja cuidadosamente planejado para minimizar a exposição a esses gatilhos.


Alimentos Saudáveis como Aliados no Controle da Bulimia

A boa notícia é que a alimentação pode ser uma grande aliada no controle do apetite e no equilíbrio emocional.

Alimentos recomendados:

  • Cereais integrais: fornecem energia de forma lenta e constante, ajudando a evitar picos de fome e compulsão.

  • Saladas e vegetais frescos: ricos em fibras, promovem saciedade e regulam o funcionamento intestinal.

  • Frutas frescas: além de conter açúcares naturais, são fontes importantes de vitaminas, fibras e minerais essenciais para o organismo.

As frutas são especialmente valiosas porque são ricas em fitoquímicos, substâncias naturais que ajudam a:

  • Controlar o apetite

  • Equilibrar o sistema nervoso

  • Promover a sensação de bem-estar


Por que as Frutas São Essenciais?

Além do sabor doce natural que pode ajudar a reduzir o desejo por doces industrializados, as frutas possuem:

  • Vitaminas importantes como vitamina C, vitaminas do complexo B e antioxidantes

  • Fibras que melhoram a digestão e aumentam a sensação de saciedade

  • Minerais que atuam no funcionamento do sistema nervoso, ajudando a controlar a ansiedade e o impulso de comer


Dicas para quem Convive com Bulimia

  • Mantenha uma rotina alimentar regular, com pequenas refeições frequentes

  • Priorize alimentos naturais e evite os industrializados

  • Busque apoio psicológico e nutricional para tratamento integral

  • Crie um ambiente em casa com alimentos saudáveis e de fácil acesso

  • Evite deixar doces e alimentos gordurosos à vista ou facilmente acessíveis


Conclusão

A bulimia é um distúrbio sério, mas com o apoio correto e mudanças na alimentação, é possível melhorar o controle sobre o apetite e reduzir os episódios de compulsão. Investir em cereais integrais, saladas e frutas frescas é um passo fundamental para restaurar o equilíbrio do organismo e da mente.

Lembre-se: a mudança começa no prato, mas precisa ser acompanhada de cuidado emocional e profissional.



Ansiedade: Como a Alimentação e o Desequilíbrio Nutricional Afetam a Mente e o Corpo

A ansiedade é uma condição que, embora se manifeste primeiramente na mente, acaba afetando profundamente diversos órgãos e sistemas do corpo humano. Trata-se de um estado emocional caracterizado por sentimentos de perturbação, angústia, aflição e preocupação excessiva, que podem variar desde leve desconforto até crises severas que comprometem a qualidade de vida.

Neste artigo, você vai entender como a alimentação, especialmente a falta de certos nutrientes essenciais, pode ser uma causa direta ou agravante da ansiedade, e por que manter uma dieta equilibrada é fundamental para o funcionamento saudável do sistema nervoso e o equilíbrio emocional.


A Ansiedade Vai Além da Mente: Impactos no Corpo Todo

Apesar da ansiedade ser percebida como um fenômeno psicológico, suas consequências extrapolam os limites da mente, afetando múltiplos órgãos e sistemas. Alguns dos sintomas físicos comuns relacionados à ansiedade incluem:

  • Palpitações cardíacas e aumento da frequência cardíaca

  • Tensão muscular e dores no corpo

  • Problemas gastrointestinais como náuseas, diarreia ou constipação

  • Tontura e sensação de desmaio

  • Sudorese excessiva

  • Fadiga crônica

Isso acontece porque o corpo está em constante comunicação com o cérebro por meio de um complexo sistema neuroendócrino, no qual o sistema nervoso autônomo desempenha papel central, especialmente na resposta ao estresse.


A Relação Entre Nutrição e Ansiedade

Um dos fatores muitas vezes negligenciados no manejo da ansiedade é o papel fundamental da nutrição adequada para o equilíbrio do sistema nervoso. A ausência ou deficiência na ingestão de certos nutrientes pode disparar ou piorar quadros ansiosos.

Por que isso acontece?

  • O cérebro depende de carboidratos para obter glicose, sua principal fonte de energia. Sem energia suficiente, ocorre desequilíbrio na produção de neurotransmissores essenciais para o controle do humor, como a serotonina e o GABA, aumentando a irritabilidade e a sensação de ansiedade.

  • Vitaminas do complexo B (B1, B6, B12, ácido fólico) são fundamentais para a produção e regulação dos neurotransmissores e para a proteção das células nervosas. A falta delas pode provocar desregulação química e neurológica, favorecendo o aparecimento da ansiedade.

  • Minerais como magnésio, zinco e ferro também são indispensáveis para a atividade cerebral e equilíbrio emocional. O magnésio, por exemplo, atua no relaxamento muscular e na modulação dos impulsos nervosos, sendo considerado um mineral calmante natural.

Dietas restritivas e ansiedade

Indivíduos que adotam dietas muito restritivas, principalmente aquelas que eliminam grupos alimentares inteiros sem orientação profissional, estão particularmente vulneráveis ao desenvolvimento de ansiedade. A falta de carboidratos, vitaminas e minerais essenciais, causadas por essas dietas, pode provocar:

  • Alterações no humor

  • Irritabilidade constante

  • Dificuldade para relaxar

  • Insônia

  • Sensação de medo e apreensão sem causa aparente


Como a Alimentação Pode Ajudar no Controle da Ansiedade

Para prevenir e ajudar no controle da ansiedade, é essencial garantir uma alimentação rica e balanceada que forneça:

  • Carboidratos complexos: presentes em cereais integrais, batata doce, aveia, quinoa, que promovem liberação gradual de energia e estabilizam o humor.

  • Vitaminas do complexo B: encontradas em alimentos como gérmen de trigo, carnes magras, ovos, verduras verde-escuras e leguminosas.

  • Minerais como magnésio, zinco e ferro: presentes em sementes, nozes, espinafre, feijão e frutos do mar.

  • Ácidos graxos ômega-3: encontrados em peixes como salmão e sardinha, essenciais para a saúde cerebral e redução da inflamação.

  • Alimentos ricos em triptofano: precursor da serotonina, presente na aveia, banana, castanhas e abacate.

Além disso, é importante manter uma rotina alimentar regular, evitando longos períodos de jejum que podem causar queda nos níveis de açúcar no sangue e disparar crises de ansiedade.


Conclusão

A ansiedade é uma condição multifatorial, que envolve não só o aspecto psicológico, mas também o fisiológico e nutricional. A falta de carboidratos, vitaminas e minerais essenciais pode ser um gatilho poderoso para o desequilíbrio do sistema nervoso e o surgimento ou agravamento da ansiedade.

Por isso, garantir uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes fundamentais, é um dos passos mais importantes para promover a saúde mental, o bem-estar emocional e o funcionamento adequado do organismo como um todo.

Lembre-se: cuidar da mente passa, inevitavelmente, por cuidar do corpo — e a nutrição é o alicerce dessa conexão vital.



Rico em Vitaminas mineiras e Vitaminas B e E o Gérmen de trigo é muito estimulante para o equilibrio do sistema nervoso.

Cefaleia e Enxaqueca: Entenda os Sintomas e Como a Alimentação Pode Influenciar as Crises

As dores de cabeça são uma das queixas mais comuns na população mundial, afetando pessoas de todas as idades e estilos de vida. Entre elas, destacam-se as cefaleias, que são as dores mais frequentes e podem variar em intensidade e localização, e a enxaqueca, uma condição neurológica mais complexa e incapacitante.

Este artigo detalha as diferenças entre esses dois tipos de dor de cabeça, seus sintomas característicos, fatores desencadeantes e o papel da alimentação no agravamento ou no controle dessas condições.


O que são Cefaleias?

A cefaleia é o termo médico geral para dor de cabeça e engloba várias categorias, das mais simples às mais complexas. As cefaleias tensionais, por exemplo, são as mais comuns e geralmente estão associadas ao estresse, fadiga, má postura, tensão muscular e alterações no sono.

Características da cefaleia comum:

  • Dor contínua ou em pressão, frequentemente descrita como “aperto” ao redor da cabeça

  • Intensidade leve a moderada

  • Geralmente afeta ambos os lados da cabeça

  • Pode durar de minutos a horas

Embora desconfortável, a cefaleia comum raramente cause incapacitação total.


O que é a Enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurológica crônica caracterizada por episódios recorrentes de dor de cabeça intensa, geralmente acompanhada de sintomas associados que impactam fortemente o dia a dia do paciente.

Principais sintomas da enxaqueca:

  • Dor intensa, aguda e pulsátil, geralmente localizada em um lado da cabeça

  • Náuseas e vômitos frequentes

  • Sensibilidade aumentada à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia)

  • Aura visual: em cerca de 20% dos casos, aparecem distúrbios visuais como luzes piscantes, manchas ou linhas em zigue-zague que antecedem a dor

  • Duração que pode variar de 4 horas a 3 dias

Além do impacto físico, a enxaqueca pode causar forte impacto emocional e social, levando à redução da produtividade e qualidade de vida.


Por Que a Alimentação Importa?

Embora ainda não existam alimentos que previnam ou curem definitivamente a cefaleia ou a enxaqueca, vários estudos científicos apontam que certos alimentos podem desencadear ou agravar as crises. Conhecer e evitar esses alimentos é uma estratégia importante para reduzir a frequência e a intensidade das dores.

Alimentos que podem agravar as dores de cabeça:

  • Bebidas alcoólicas: O álcool, principalmente vinho tinto e cerveja, pode dilatar os vasos sanguíneos e desencadear inflamação, o que facilita o aparecimento das crises. Além disso, o álcool pode causar desidratação, outro fator que favorece dores.

  • Café e chás estimulantes: A cafeína, quando consumida em excesso ou de forma irregular, pode aumentar a irritabilidade dos vasos sanguíneos e provocar dor. Por outro lado, em doses moderadas, a cafeína pode ajudar a aliviar dores já instaladas, mas o abuso é prejudicial.

  • Proteínas em excesso: Dietas desequilibradas, com consumo excessivo de proteínas, podem interferir no metabolismo do sistema nervoso, afetando a neurotransmissão e a resposta inflamatória.

  • Chocolate: Contém feniletilamina e cafeína, que podem agir como gatilhos em algumas pessoas predispostas.

  • Sorvetes e alimentos muito gelados: O choque térmico no palato pode causar a chamada “dor de cabeça do sorvete”, um tipo rápido de cefaleia.

  • Mariscos e frutos do mar: Podem conter altos níveis de histamina e outros compostos que provocam dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais.

  • Queijo curado: É um dos principais desencadeadores da enxaqueca devido à presença da tiramina, um aminoácido que estimula a liberação de neurotransmissores vasodilatadores, provocando dor intensa.


A Substância Tiramina e Seu Papel na Enxaqueca

A tiramina é uma substância produzida durante o envelhecimento ou fermentação de certos alimentos, como queijos curados, embutidos, alguns vinhos e até alimentos fermentados em geral.

No cérebro, a tiramina pode:

  • Estimular a liberação de noradrenalina, um neurotransmissor que causa constrição e posterior dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, mecanismo que está ligado à sensação da dor da enxaqueca

  • Provocar alterações na transmissão neural que intensificam o desconforto

Portanto, para pessoas com histórico de enxaqueca, a redução ou eliminação do consumo desses alimentos pode ser decisiva para a diminuição das crises.


Estratégias Complementares para Prevenir Crises

Além do controle da alimentação, outras medidas podem ajudar a reduzir a frequência das cefaleias e enxaquecas:

  • Hidratação adequada: A desidratação é um fator comum que desencadeia dores de cabeça.

  • Sono regular e de qualidade: A privação de sono e os horários irregulares podem agravar o quadro.

  • Redução do estresse: Técnicas de relaxamento, exercícios físicos e práticas como meditação ajudam no controle do estresse, importante gatilho para cefaleias.

  • Evitar jejum prolongado: Manter uma alimentação regular ajuda a estabilizar os níveis de glicose e evitar crises.


Quando Procurar um Médico?

Se as dores de cabeça forem muito frequentes, intensas ou acompanhadas de sintomas neurológicos (como perda de visão, fraqueza, confusão mental), é fundamental buscar atendimento médico especializado para diagnóstico e tratamento adequado.


Considerações Finais

A cefaleia e a enxaqueca são condições complexas que envolvem múltiplos fatores, incluindo predisposição genética, aspectos neurológicos, emocionais e ambientais. A alimentação desempenha um papel importante no desencadeamento das crises e, ao conhecer os alimentos que podem piorar esses sintomas, é possível adotar estratégias eficazes para diminuir o impacto das dores na vida diária.



 

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