A esclerose é uma doença neurológica crônica que afeta diretamente o sistema nervoso central, sendo resultado da perda ou alteração das bainhas de mielina – uma camada protetora que envolve os nervos e permite a condução adequada dos impulsos nervosos.
Quem é mais afetado?
A condição costuma surgir entre os 25 e 40 anos de idade, sendo mais comum em mulheres do que em homens. Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e alimentares desempenham um papel importante no seu desenvolvimento e progressão.
Sintomas mais comuns
Os sintomas da esclerose variam bastante de pessoa para pessoa, já que tudo depende de quais nervos são afetados. Entre os principais sintomas, podemos citar:
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Perda ou alteração motora (dificuldade para andar, fraqueza muscular)
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Alterações na sensibilidade (formigamentos, dormência)
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Comprometimento da fala
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Perda ou redução da visão
Estes sintomas podem ocorrer em crises que se agravam com o tempo, dependendo da evolução da doença e dos cuidados adotados.
Alimentos que podem agravar a Esclerose
Diversos estudos e relatos clínicos mostram que certos hábitos alimentares podem acelerar a progressão da doença ou piorar os sintomas. Entre os principais vilões, estão:
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Gorduras saturadas (presentes em frituras, carnes processadas, manteiga e margarina)
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Bebidas alcoólicas
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Carnes vermelhas em excesso
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Doces industrializados e refinados
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Laticínios em geral
Esses alimentos aumentam o processo inflamatório no corpo e contribuem para a degeneração neurológica, o que é extremamente prejudicial em casos de esclerose.
A importância da alimentação anti-inflamatória
Adotar uma dieta anti-inflamatória e rica em nutrientes pode ser um poderoso aliado no controle dos sintomas e na melhora da qualidade de vida. O ideal é aumentar o consumo de:
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Frutas e vegetais frescos (ricos em antioxidantes)
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Peixes ricos em ômega-3 (como salmão e sardinha)
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Sementes (chia, linhaça, girassol)
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Oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas)
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Grãos integrais e leguminosas
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Água em abundância
Esses alimentos fortalecem o sistema imunológico, combatem a inflamação e ajudam a preservar a integridade das células nervosas.
Conclusão
A esclerose é uma condição desafiadora que exige atenção médica e acompanhamento contínuo. No entanto, a alimentação pode desempenhar um papel crucial tanto na prevenção quanto no controle dos sintomas. Evitar os alimentos inflamatórios e adotar uma dieta rica em nutrientes é uma forma de cuidar do corpo e proteger o sistema nervoso.
Mudanças simples no dia a dia podem representar ganhos significativos em bem-estar, disposição e qualidade de vida para quem convive com essa condição.
É necessário o aumento no consumo de frutas, legumes, saladas, cereais integrais, azeite e selênio.