segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Epilepsia: Como a Alimentação Pode Influenciar os Sintomas da Doença

A epilepsia é uma enfermidade neurológica que se concentra no sistema nervoso central e pode se manifestar de formas bastante variadas. Os sintomas vão desde episódios leves, como perda de memória temporária, até crises mais graves que envolvem convulsões intensas e perda de consciência.

O que desencadeia as crises?

Além das causas neurológicas e genéticas, existem fatores externos que podem desencadear ou intensificar as crises epilépticas, como:

  • Estresse excessivo

  • Cansaço físico e mental

  • Estados febris

  • Privação de sono

  • Alimentação desequilibrada

Esses fatores atuam como gatilhos para alterações na atividade elétrica do cérebro, que caracterizam os ataques epilépticos.

O que evitar na dieta

Para quem convive com epilepsia, certos alimentos e substâncias devem ser evitados, pois podem piorar a instabilidade elétrica do cérebro e facilitar a ocorrência de crises. Os principais vilões são:

  • Bebidas alcoólicas (mesmo em pequenas quantidades)

  • Alimentos com edulcorantes artificiais (como aspartame e sacarina)

  • Óleo de prímula

  • Óleo de peixe (em alguns casos, pode interferir em medicamentos)

  • Onagra (erva que pode interferir nos impulsos nervosos)

Esses itens podem alterar o equilíbrio químico cerebral e aumentar o risco de episódios convulsivos.

Nutrientes que ajudam na prevenção de crises

Ao mesmo tempo, há nutrientes que desempenham um papel fundamental na proteção e funcionamento saudável do cérebro. A inclusão regular desses elementos na dieta pode auxiliar no controle das crises e na melhora da qualidade de vida:

  • Magnésio: ajuda na transmissão nervosa e no relaxamento muscular

  • Manganês: importante para o metabolismo cerebral e controle da atividade elétrica

  • Folatos (ácido fólico): protege o sistema nervoso central

  • Vitamina B e Vitamina B6: envolvidas diretamente na produção de neurotransmissores e na proteção das células nervosas

Fontes alimentares ricas nesses nutrientes:

  • Verduras verde-escuras (espinafre, couve, agrião)

  • Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico)

  • Sementes e castanhas (linhaça, gergelim, amêndoas)

  • Frutas como banana, abacate e laranja

  • Grãos integrais (arroz integral, aveia, quinoa)

Conclusão

A epilepsia exige cuidados médicos contínuos, mas a alimentação pode ser uma forte aliada no controle da doença. Reduzir ou eliminar substâncias que provocam crises e investir em alimentos nutritivos ajuda a manter o cérebro mais estável e a minimizar os riscos de episódios epilépticos.

Manter uma rotina saudável, com boa alimentação, sono regular e controle do estresse, é essencial para quem vive com epilepsia e deseja ter mais qualidade de vida.



 Educorantes contido em alguns alimentos podem favorecer as crises epilépticas em pessoas sensíveis.

O Segredo para Ossos Fortes: Raquitismo e Osteomalacia, Doenças Silenciosas que Você Precisa Conhecer

  Você já parou para pensar na importância da estrutura que sustenta todo o seu corpo? Ossos fortes e saudáveis são a base para uma vida ati...

🧮Use a calculadora IMC & TMB