A epilepsia é uma enfermidade neurológica que se concentra no sistema nervoso central e pode se manifestar de formas bastante variadas. Os sintomas vão desde episódios leves, como perda de memória temporária, até crises mais graves que envolvem convulsões intensas e perda de consciência.
O que desencadeia as crises?
Além das causas neurológicas e genéticas, existem fatores externos que podem desencadear ou intensificar as crises epilépticas, como:
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Estresse excessivo
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Cansaço físico e mental
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Estados febris
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Privação de sono
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Alimentação desequilibrada
Esses fatores atuam como gatilhos para alterações na atividade elétrica do cérebro, que caracterizam os ataques epilépticos.
O que evitar na dieta
Para quem convive com epilepsia, certos alimentos e substâncias devem ser evitados, pois podem piorar a instabilidade elétrica do cérebro e facilitar a ocorrência de crises. Os principais vilões são:
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Bebidas alcoólicas (mesmo em pequenas quantidades)
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Alimentos com edulcorantes artificiais (como aspartame e sacarina)
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Óleo de prímula
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Óleo de peixe (em alguns casos, pode interferir em medicamentos)
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Onagra (erva que pode interferir nos impulsos nervosos)
Esses itens podem alterar o equilíbrio químico cerebral e aumentar o risco de episódios convulsivos.
Nutrientes que ajudam na prevenção de crises
Ao mesmo tempo, há nutrientes que desempenham um papel fundamental na proteção e funcionamento saudável do cérebro. A inclusão regular desses elementos na dieta pode auxiliar no controle das crises e na melhora da qualidade de vida:
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Magnésio: ajuda na transmissão nervosa e no relaxamento muscular
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Manganês: importante para o metabolismo cerebral e controle da atividade elétrica
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Folatos (ácido fólico): protege o sistema nervoso central
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Vitamina B e Vitamina B6: envolvidas diretamente na produção de neurotransmissores e na proteção das células nervosas
Fontes alimentares ricas nesses nutrientes:
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Verduras verde-escuras (espinafre, couve, agrião)
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Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico)
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Sementes e castanhas (linhaça, gergelim, amêndoas)
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Frutas como banana, abacate e laranja
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Grãos integrais (arroz integral, aveia, quinoa)
Conclusão
A epilepsia exige cuidados médicos contínuos, mas a alimentação pode ser uma forte aliada no controle da doença. Reduzir ou eliminar substâncias que provocam crises e investir em alimentos nutritivos ajuda a manter o cérebro mais estável e a minimizar os riscos de episódios epilépticos.
Manter uma rotina saudável, com boa alimentação, sono regular e controle do estresse, é essencial para quem vive com epilepsia e deseja ter mais qualidade de vida.